Clube da Língua Portuguesa

Este blog pretende abordar a Língua Portuguesa no 3º ciclo. Publicaremos trabalhos dos alunos, exercícios de funcionamento da língua, TLEBS, leituras de obras do 7º, 8º e 9ºanos quer orientadas, quer contratuais, pesquisas, power points sobre literatura.

9.6.06

Outros textos interessantes


Numa noite estrelada...

Numa noite de Verão, escura e misteriosa pensava na vida. Ao olhar para as estrelas no céu azul escuro, quase preto. Sentia uma mistura de felicidade com muita tristeza e solidão. Mas qual seria a verdadeira razão? Esta misteriosa questão vagueou pela noite toda.
Será que me sentia triste ? Dei por mim a sonhar. Neste sonho tudo era diferente! O céu azul, nesse dia quente e solarengo de Verão, transmitia-me muita música, cor, poesia e felicidade. Podia dizer que estava completamente concretizada! No entanto, acordei novamente, naquela longa, escura, misteriosa, fria e triste noite!
Quando pensava que ia acabar por me perder nela, uma gota fria e doce caiu em cima do meu cabelo. Encontrei uma solitária estrela. Era linda e muito brilhante! Dei-lhe a mão e logo ficáramos amigas. Falei com ela para saber a razão da sua tristeza. Conversáramos durante longas horas e por fim amanheceu.
Esta manhã era serena e mágica. Apercebi-me que devia de gostar da estrela, porque ela sim, era uma verdadeira amiga e gostava de mim como eu também gostava dela. A razão da minha tristeza tinha sido vã.

Mariana 7º3

Junho de 2006

3.6.06

A Aventura da Turma 7º3


Uma Aventura na Praia é o livro escrito ao longo do ano lectivo 2005/2006 pelo 7º3. Peripécias várias, algumas malandrices, muitas festas e partidas inofensivas são os ingredientes desta história.
(A edição da "aventura" estará concluída dentro de uma semana)

2.6.06

E que tal rir um pouco? Atenção: a sintaxe do texto é a do Português do Brasil

1.6.06

1º capítulo do livro: "Uma aventura na praia", escrito pela turma 3 do 7º ano em 2006



Uma Aventura na Praia

I Capítulo

Num lindo dia de Verão, apeteceu-me ir à praia com os meus colegas. Combinei com eles, via telefónica, para nos encontrarmos na praia da Calheta.
Quando lá chegámos, decidimos ir para o mar, pois a temperatura da água convidava qualquer banhista a nadar até uma boa distância.
A bandeira amarela surgiu, mas o nosso grupo insistiu em desafiar o mar.
- Olhem, vamos fazer uma prova, tenho a certeza que todos vão adorar – disse o Alexandre, com convicção.
E assim foi. Só que no meio da prova algo de inesperado aconteceu.
Rapidamente, surgiram ondas gigantes e quinze colegas foram envolvidos por elas.
Foi lançado um novo desafio.
- Vamos ajudar os nossos colegas? – perguntou o Aquilino, aflito.
- Boa, boa! – concordaram todos – Vamos!
Ainda hesitaram, mas logo um rapaz de olhos escuros lhes fez sinal.
- Precisam de ajuda, não é?
- Sim, estávamos todos, e de repente, ficámos só os sete! – acabou por dizer o Diogo, levando as mãos ao rosto - Quinze dos nossos amigos perderam-se no mar, há poucos minutos, e nós não sabemos como ajudá-los.
- Venham daí! – chamou o rapaz – Eu tenho materiais de mergulho, se algum de vós souber mergulhar, podemos tentar localizar a área onde os vossos amigos se perderam.
Todos concordara,m mas nem todos sabiam mergulhar.
- Não podemos perder tempo! – disse o rapaz – Dividam-se em dois grupos, uns mergulham comigo e os restantes ficam à superfície para pedir socorro.
Prontos para mergulhar, iniciarámos as buscas. De repente, o Francisco encontrou uma pista: um boné.
-O que é isto? – questionou.
- Será o boné do João? – sugeri eu.
- Se o boné está aqui ele não deve ter ido muito longe! - exclamou o Miguel.
-Tive uma ideia! – exclamou o nosso novo amigo, Nelson – O Aquilino vai em direcção ao Norte, a Laura e a Carolina para Este e o Miguel vem comigo para Oeste.
E assim foi. Passados dez minutos, a Carolina e a Laura encontram o João, a poucos metros, agarrado a uma tábua que flutuava à superfície.
- Espera aí! – gritaram as duas para o João.
Não era altura para conversas.
Carolina e Laura surpreenderam o João levando-o para terra, onde este lhes contaram o que lhes havia sucedido.


Aquilino

II Capítulo



Entretanto, enquanto o Nelson, o Miguel e o Aquilino estavam no o mar à procura dos outros, formou-se uma onda enorme que apanhou desprevenido o Aquilino, deixando-o em apuros.
O Miguel avistou a Ana, a Laura Neves e a Mariana no mar e, com a ajuda do Nelson, trouxeram-nas para terra. Mal tinham acabado de se sentar, quando o Martim veio a correr e exclamou:
- Eu vi ainda há bocado uma onda enorme, na zona para onde se dirigiu o Aquilino, ele deve estar aflito!
Todos ficaram muito chocados. Foi então que a Laura Neves avistou um barco a motor e convidou os colegas a segui-la:
-Olha ali um barco a motor!
Todos correram para o barco.O João Miguel pôs o motor a trabalhar, saltaram lá para dentro e foram socorrer o Aquilino.
O João Miguel conduzia o barco e os outros vigiavam o mar à procura dos colegas. Iam todos cheios de medo, mas ao mesmo tempo cheios de coragem e com vontade de salvar o resto do grupo.
O Diogo, de repente, exclamou:
- Olhem, está ali a Petra e está a acenar!
- Ajudem-me, estou aqui! – gritava a Petra.
- Depressa, Miguel, vira à esquerda! – ordenou o Martim
Foi então que a Mariana gritou:
- Cuidado, está ali a Catarina, não vão contra ela!
O Diogo, o João Paulo, a Ana e a Laura Alexandra ajudaram a puxar a Petra, que já vinha a tremer. Não havia tempo a perder, tinham que salvar a Catarina e os outros. Era uma corrida contra o tempo.
O Nelson decidiu mergulhar, mas deu orientações:
-Salvem a Catarina, eu vou buscar o Aquilino e não se esqueçam de que ainda faltam nove!
Ainda bem que o barco era grande para poder levar todos os meninos, mas isso não impedia que as ondas continuassem a fazer o seu trabalho, dificultando a manobra ao João Miguel.


Martim Silva Pinto Correia nº 21

III Capítulo

Estando ainda alguns por salvar, o Francisco conseguiu avistar um hidroavião parado no mar. Sem perder mais tempo, pediu ao Miguel para se dirigir para lá. Francisco, Pedro e Magno subiram para o hidroavião. Apesar das ondas, conseguiram levantar voo. Os três e, com a ajuda de uns binóculos, avistaram Joaninha, Cláudia e Daniel numa pequena praia de rochas. Para dificultar mais as coisas, eis que começa uma chuvada. Com aquelas ondas era quase impossível salvá-los. Mas eles sabiam que havia uma solução para tudo ou quase tudo… portanto, puseram as cabeças a funcionar e lembraram-se de que podiam ir para os flutuadores , nquanto o Francisco tentava fazer uma manobra para que, sem muita rapidez e sem aterrar, o Pedro e o Magno conseguissem puxar a Cláudia, a Joaninha e o Daniel para cima dos flutuadores. E foi isso que aconteceu, tendo que ser feito por duas vezes, devido a serem três para salvar e dois para os puxarem.
Estavam mais três salvos e sem verem mais ninguém que pudesse ser salvo de hidroavião só restava resolver o problema de como é que iriam aterrar com aquelas ondas enormes. Pensaram em sobrevoar mais algum tempo a praia da Calheta a ver se o tempo melhorava e as ondas baixavam de altura. Foi isso que fizeram, só que esperam, esperaram e nunca mais melhorava o tempo. Foi então que decidiram aterrar no Funchal, onde as ondas tinham menos altura do que na praia da Calheta. Depois de aterrar no Funchal, tinham de voltar novamente à Calheta o mais rápido possível para ajudar os outros colegas. Por coincidência, estavam na baía do Funchal o Vasco e o Lourenço que eram amigos do Francisco, a fazer manobras com as suas motas de águaL logo que souberam o que se havia passado na Calheta, prontificaram-se de imediato para cederem as motos para que voltássemos o mais rápido possível à Calheta a fim de prosseguir com os salvamentos.
Francisco Menezes




IV Capítulo

0 grupo das motas de água dirigiu-se de novo para a Calheta, mas o que não foi muito fácil devido a serem muitos, e só terem duas motas de águas, o que vim a saber depois, quando a Joaninha me contou o que aconteceu.
Entretanto, estava eu no barco ajudando a salvar os que faltavam, o que era difícil devido às grandes ondas que não nos davam descanso. Mas lá fomos conseguindo salvar os que conseguimos avistar. Foi, então que notámos que o barco estava a ficar mais lento, devido ao peso de tanta gente.
Como estávamos perto da costa, decidimos voltar à praia. Como ainda faltavam alguns, decidimos formar um grupo mais pequeno para voltarmos ao mar.
Então eu, o Paulo e o João Cláudio fizemo-nos ao mar à procura dos outros.
Passado algum tempo, avistámos duas motas de água e, olhando mais atentamente, percebemos que lá estavam os nossos “desaparecidos”.
O mar estava mais calmo e fomos ter com os nossos amigos.
A Cláudia reparou que já estava a ficar tarde e o Daniel teve a ideia de acamparmos na praia.
Por acaso o hidroavião tinha algumas tendas e mantas e os nossos colegas acharam bem trazê-las, pois poderiam ser úteis.
Quando voltámos à praia os nossos amigos começaram a acenar e nós também, felizes, por ninguém se ter magoado.
Todos concordaram em acampar na praia, e fomos telefonar aos nossos pais para expormos a ideia. Foi um pouco difícil, mas lá conseguimos e como o Luís Ângelo e o Cláudio tinham alguma experiência em acampamentos, descobriram como fazer fogo para nos aquecermos.
Foi uma noite bem divertida com histórias, cantigas e falatório.
Ninguém quis falar no que poderia ter acontecido se algum de nos tivesse desaparecido, mas também não valia a pena estragar um ambiente tão agradável.
No dia seguinte, voltamos todos para casa, mas antes fomos tomar um pequeno- almoço num café.
Divertimo-nos tanto que decidimos combinar um piquenique no Pico do Areeiro para a semana seguinte.


Ana Sofia Faria
Nº1, 7º3



Uma aventura no dia das bruxas
Capítulo VII

Na segunda, dia do Hallowen, depois das aulas, Ana, Carlota, CCC, Alex e João Miguel foram para a casa da CCC preparar a festa que ia haver essa noite. A festa era na discoteca da Cláudia,à qual que demos o nome de “La Night”. Ela estava decorada com lanternas imitando abóboras, mini velas com teias e muito mais coisas relacionadas com o dia das bruxas.
Eram 21 horas, quando a malta começou a chegar. Todos vinham disfarçados, uns de diabos, outros de vampiros e ainda de bruxas.
Brincámos, rimos, assustamo-nos uns aos outros, e a certa altura ouvimos um barulho na rua. As raparigas ficaram todas assustadas. Até que o João Paulo sugeriu:
- Alexandre, Luís Alexandre e Camacho vão pelas traseiras da casa.
- João Paulo, Diogo e Francisco vão pelo lado dos cães! – disse a CCC.
- Magno, Aquilino e Luís Ângelo vão pela frente – sugeriu a Carolina.
- Os restantes ficam aqui connosco – disse a Laura Neves.
- Encontramo-nos aqui dentro de 20 minutos – disse Alex.
Lá foram eles ver o que se passava em redor da casa.
Passaram os 20 minutos e nenhum deles tinha chegado. Pensou-se o pior. Passaram-se mais 5 minutos e Daniel aflito disse:
-Vai cada um por um lado com os telemóveis e com um pau.
-Mas não dá para ir todos. Tem de ficar pelo menos seis pessoas aqui, na “La Night”- lembrou o João Cláudio.
-Vão três para cada lado, e pela frente vão dois – orientou a Joana.
De repente, na “La Night” ouviu-se outro barulho.
- Quem será? – perguntou a Petra.
Martim resolveu ver o que era o barulho. Ao sair da “La Night” levou uma pancada na cabeça. Os rapazes, que tinham ido ver o que era o primeiro barulho,encontraram-se todos em frente da casa da CCC.
- Ei, pessoal. Vejam…- cahamou o Francisco
- O que terá acontecido? -perguntou o Magno.
- Não sei, mas só há uma maneira de saber… - explicou o Diogo.
Todos foram ver o que se tinha passado. Quando entraram na “La Night” a Laura Neves exaltada perguntou:
-Encontraram alguma coisa?
- Não … só o Martim deitado no chão. –observou o Luís Alexandre.
- O quê? - perguntou a Catarina – E vocês não fizeram nada?
-O que é que podíamos fazer? Quando chegámos ele já estava no chão… - explicou Camacho.
Como estávamos sozinhos, todos pensaram que alguém assaltar a casa.
Alex veio à rua falar ao telélé com a Sara. Ia contar a história mas, ficou sem bateria, e ao subir para a “La Night” viu um homem deitado na relva, com uma frigideira na mão e ao lado da frigideira uma garrafa de vinho. Correu para chamar os outros. A CCC telefonou para o irmão a contar o que tinha acontecido. O irmão, a rir, foi logo para casa.
Ao chegar, foi para o local onde o bêbado se tinha instalado. Depois de o irmão da Cláudia ter visto o bêbado e do o ter mandado embora , o que foi um custo, foi dar uma volta à casa para ver se estava tudo nos conformes.
Depois disso, fomos ver filmes. Pelas 4:00 hora da manhã, a Laura Alexandrasugeriu:
-Pessoal, amanhã podíamos ir à serra.
Todos concordaram. Cada um foi para o seu “lar” e combinámos às 11 horas na paragem junto à escola.


Joana Carlota Afonso Faria
Nº 7

Capitulo XII
Uma tarde (estranha) no Fórum

Durante a longa espera de Luís Alexandre e Camacho na fila para ir à casa de banho, eis que Luís diz estar com cólicas por ter comido piza. Camacho, preocupado com o que estava a suceder, decide telefonar ao resto da malta:
- Ei! Onde raio é vocês se meteram?
- Não stresses, estamos na loja de Informática a ver umas cenas, porquê ? Passou-se alguma coisa aí? -perguntou Carolina.
- É que o Luís está com cólicas e eu sou alérgico a gases e então se forem malcheirosos… UI! Acho que desmaio! – exclamou Camacho.
Carolina respondeu de imediato:
- Eu e resto do pessoal vamos já para ai! Entretanto, diz ao Luís para se aguentar.
Passados alguns minutos Luís não conseguiu conter-se e aconteceu o mais esperado.
- Fogo, pá! Porque é que isto tinha de me acontecer? Porquê? Porquê? – gritava Luís com enorme raiva.
Entretanto, quando o resto da malta chegou era tarde de mais, Camacho já tinha desmaiado com um cheiro verdadeiramente aterrador.
Já estávamos todos preocupados com o Camacho, pois este nunca mais acordava. Miguel, sem dó nem piedade, decide jogar água para a cara do pobre Camacho para acabar com aquela palhaçada.
Aquela ideia parecia de filmes, mas até que deu resultado e o Camacho finalmente acordou.
Luis, no meio daquela confusão toda, exclamou:
- Ei, malta! Pelo menos a fila já desapareceu e assim já podemos ir à casa de banho!
- Mas mesmo com o cheirinho aterrador dos teus gases acho que ninguém conseguia sobreviver. – exclamou Camacho, ainda um pouco estonteado.
Passada aquele enorme azáfama, a turma do sete três sentou-se em redor de uma mesa a decidir o que fariam no feriado da Quinta-Feira.




Luis Alexandre nrº 17 turma: 7º3

A aventura da turma 7º3






A turma 3 do 7º ano escreveu um livro. Ao longo do 1º e 2º períodos cada aluno imaginou um capítulo, redigiu-o, reescreveu-o e o livro nasceu. Publicamo-lo aqui! Leiam-no e digam de vossa justiça.

31.5.06

Mensagem de abertura


O Clube de Língua Portuguesa agradece a vossa visita. Esperamos que os assuntos tratados sejam do vosso agrado. Contamos com os vossos comentários. Até breve!